domingo, 15 de agosto de 2010

Segundo médicos, 11% das crianças sofrem de enxaqueca

Manha, frescura e até mesmo desculpa para faltar à escola. Tudo isso passa pela mente de boa parte dos pais quando os pequenos reclamam de dor de cabeça. Mas é importante ficar atento: segundo especialistas, 11% das crianças de 7 a 15 anos sofrem de enxaqueca. Meninas sentem mais dores que meninos, principalmente na puberdade.

De acordo com a neurologista Carla Jevoux, má alimentação, excesso de tempo no computador ou TV, diminuição do tempo de sono e excesso de atividades extracurriculares podem desencadear o problema. Mas as dores também podem estar associadas a doenças mais graves, como infecções no sistema nervoso, problemas renais ou circulatórios, ou até mesmo um tumor.

Jevoux explica que, em casos crônicos, a enxaqueca pode vir com crises de vômito, dor abdominal e até vertigem. "Nos meninos, as crises têm pico de incidência na pré-adolescência. Já nas meninas, são mais comuns no final da adolescência", ressalta.

Os tratamentos não curam de vez a enxaqueca, mas diminuem a incidência, intensidade e a duração das crises em mais de 90%. Para a neurologista, quanto mais cedo o problema for prevenido, maiores são as chances de as crises diminuírem com o passar dos anos. "Os pais devem ficar atentos, principalmente, à alimentação e aos hábitos dos pequenos. Consumo frequente de alimentos gordurosos e com conservantes, adoçantes artificiais, chá e refrigerantes devem ser evitados", orienta.

Também é importante controlar as horas de sono e o excesso de atividades extracurriculares, aconselha, ressaltando que, na infância, essas atitudes são mais fáceis de serem adotadas que na idade adulta.

"Em alguns casos, além dessas medidas, é recomendado o uso de analgésicos e medicamentos para mal-estar. Mas nenhum remédio deve ser tomado sem orientação médica. Por isso, se as crises forem constantes, o ideal é levar a criança a um especialista", conclui.

Foi o que fez Kátia Waltz, cuja filha Isabel, 7 anos, sofre de dor de cabeça desde os 3. "Como ela já estava em idade escolar, as dores a incapacitavam. Durante as crises, chegava a vomitar. Ela sempre passava mal na escola", conta a mãe. Após alguns ajustes na dieta - excesso de chocolate e queijo foram cortados, por exemplo - e muitas idas a consultórios, Isabel melhorou com ajuda de remédios. "Agora ela só sente raramente dores leves, tratadas com analgésico. A médica já me alertou que as crises podem voltar na puberdade, e ela talvez tenha que fazer novo tratamento", diz Kátia.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Um homem não pode ter dor de cabeça?

O beijo de Iker Casillas à namorada (e jornalista) Sara Carbonero após a vitória da Espanha no Mundial foi um daqueles beijos para ficar na história dos beijos. Como o maravilhoso ‘Baiser de l’Hotel de Ville’ (1950), de Robert Doisneau. A foto do beijo de um marinheiro americano a uma enfermeira em Times Square, tirada em 1945 por Alfred Eisenstaedt. O arrebatado beijo na praia entre Burt Lancaster e Deborah Kerr em ‘Até à Eternidade’ (1953), de Fred Zinnemann. Ou, nos tempos mais modernos, o espantoso beijo à chuva (e de pernas para o ar) entre Tobey Maguire e Kirsten Dunst no primeiro ‘Homem-Aranha’ (2002) de Sam Raimi.

Tudo beijos memoráveis, que hoje fazem parte da galeria romântica dos séculos XX e XXI. Mas da mesma forma que beijos destes merecem ser celebrados, convém salientar que também há negas dignas da maior admiração. E é isso que me proponho aqui homenagear: a bela tampa que o lateral-esquerdo espanhol Joan Capdevila deu à repórter e ex-miss Argentina Romina Belluscio. Para quem não viu, eu conto a história. Numa daquelas entrevistas rápidas pós-jogo, a bombástica Romina perguntou a Capdevila se podiam repetir ali o beijo entre Casillas e a namorada. Ele respondeu-lhe: “não, não. Tu não és o meu tipo”. Depois riu-se muito e foi-se embora a correr.

O vídeo deste não-beijo também correu o planeta. Não só porque Romina é, a bem dizer, o tipo de qualquer homem, mas também porque vivemos num mundo estruturalmente machista, onde a tampa de um homem a uma mulher bonita ainda é vista com surpresa. O que está subentendido pelo facto de aquele vídeo ter sido alvo de tanta atenção é, em linguagem de taberna: “eh lá, gajo que é gajo não dá negas a uma gaja boa”. E se a conversa continuasse, provavelmente seguir-se-iam considerações sobre a verdadeira sexualidade de Capdevila (que por acaso tem mulher e um filho).
Ora, já vai sendo tempo de acabar com o mito do homem “sempre pronto”, que tal como o cão de Pavlov saliva de cada vez que uma mulher toca a campainha. Esta coisa de só as mulheres terem direito à dor de cabeça e de um tipo ter de estar sempre predisposto a multiplicar a espécie é um totalitarismo sexual que urge combater. Um verdadeiro democrata é democrata em todo o lado – inclusive na cama. Por isso, vai daqui um grande abraço para Capdevila. És o maior, meu.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Dor na cabeça

Cientificamente denominada cefaleia, a dor de cabeça é definida como a presença de sensação dolorosa na cabeça, no pescoço e na face. Existem mais de 150 tipos diferentes de cefaleia, que podem ser divididas entre primárias, mais comuns, e secundárias.

As cefaleias primárias são aquelas causadas por distúrbios bioquímicos do próprio cérebro, que prejudicam o funcionamento de neurotransmissores e/ou seus receptores, desencadeando a dor. Portanto, são, elas próprias, a doença e o sintoma. O exemplo mais conhecido é a enxaqueca, doença do cérebro transmitida e herdada geneticamente. Outros exemplos são as cefaleias do tipo tensional, a cefaleia em salvas e as hemicranias paroxísticas, também provocadas por desequilíbrios no funcionamento químico do cérebro.

Já as cefaleias secundárias são causadas por problemas em quaisquer regiões do corpo, como tumores cerebrais, meningites, aneurismas, problemas dos olhos, ouvidos, garganta e até um simples resfriado.

Geralmente, o que leva as pessoas a procurar alguma orientação neste site são as dores de cabeça mais comuns, problemáticas ou incapacitantes, que trazem sofrimento para a vida dos pacientes e representam um grande desafio para os profissionais que buscam ajudá-los. É por essa razão que vamos nos aprofundar em aspectos relacionados aos tipos mais prevalentes e interessantes de dor de cabeça, fazendo apenas citações e referências aos menos importantes ou menos frequentes.

MAS NÃO SE ESQUEÇA: toda dor de cabeça tem uma causa, e só um médico pode avaliá-la corretamente para excluir as causas mais sérias e ameaçadoras.

A tabela abaixo mostra uma comparação entre os três principais tipos de dores de cabeça primárias, sendo que a cefaleia em salvas é relativamente rara, mas vale a pena ser mencionada devido à sua intensidade.

sábado, 5 de setembro de 2009

Enxaqueca

As enxaquecas são daqueles problemas que só quem os tem sabe o que sofre.Muito se fala acerca das enxaquecas e das suas "causas" mas quase sempre apenas se fala dos factores desencadeantes e nunca das verdadeiras causas.Os factores desencadeantes podem ser muitos, desde o stress, o café, o chocolate, o tempo, o sistema hormonal, as mudanças de estação, etc.Muitos podem ser os factores desencadeantes da enxaqueca mas eles não são a verdadeira causa. Não sendo a causa, o seu valor e importância é relativo uma vez que não resolvem o problema das enxaquecas.As causas podem ser várias desde alterações existentes no corpo e no sistema sacro craniano a factores mentais/emocionais que estão a nível inconsciente e que actuam a nível inconsciente.Cada caso deve ser analisado e corrigido de acordo com as suas causas para que se consigam erradicar de vez as enxaquecas ou melhor para que se erradiquem as causas das enxaquecas.Uma vez as causas eliminadas, a enxaqueca deixa de ter razão para continuar a aparecer.Resumindo, tudo o que há a fazer é determinar quais as causas das enxaquecas e não os seus factores desencadeantes.Depois há que corrigir as causas e não apenas os factores desencadeantes.Se bem que existam muitas pessoas que controlam os factores desencadeantes e diminuem a frequência e a intensidade das enxaquecas, muitas outras não o conseguem fazer ou não conseguem obter os resultados que gostariam.Mas agora torna-se possível determinar e corrigir as causas de muitas enxaquecas e eliminá-las de vez ou pelo menos atenuá-las significativamente.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

A cura para a dor de cabeça

Provavelmente não há no mundo quem nunca tenha tido dor de cabeça. Depois de um dia agitado e estressante, é possível que a pessoa volte para casa com a cabeça pesada e dolorida, resultado da tensão em certos músculos, tome um comprimido, descanse e, na manhã seguinte, levante recuperada para dar andamento aos compromissos.
No entanto, certos tipos de dor de cabeça têm características bem diferentes. Algumas são dores pulsáteis e intensas, com manifestações de fotofobia (dificuldade de olhar para a luz) e de fonofobia (rejeição aos ruídos, especialmente aos mais agudos). Há também a dor de cabeça cervicogênica que começa na nuca , atinge o topo da cabeça e desce para os olhos, a dor ligada à inflamação das mucosas que revestem os seios da face nos processos de sinusite e as terríveis dores de cabeça relacionadas com o nervo trigêmeo, o maior nervo craniano.
Hoje, felizmente, a maioria dos casos de dor de cabeça conta com tratamento eficaz e para alguns deles existe até a possibilidade de cura.

Dor de Cabeça, o que é


A dor de cabeça é uma terrível sensação dolorosa que pode se manifestar de várias formas, na cabeça, no rosto ou no pescoço. Pode ser provocada por diversos fatores como extensão da musculatura dos ombros, pescoço, crânio e face, problemas neurológicos, hipertensão, disfunção tempromandibular, ansiedade, depressão, irritação e outros. Por existirem várias formas de desencadear a dor de cabeça existem aproximadamente 300 tipos de dor de cabeça.

Dentre as diversas formas de dor de cabeça, as mais freqüentes são as causadas por:

- Contrações musculares: provocam tensões nos músculos da face, pescoço, ombro, crânio e do diafragma num longo período de estresse, cansaço e outros.

- Dilatação dos vasos sanguíneos cerebrais: ao se dilatarem pressionam os nervos e provocam a dor.

- Infecção ou aumento da pressão cerebral: também conhecida como dor secundária, é provocada quando há alguma doença como sinusite, tumores cerebrais, meningite, etc.

A dor de cabeça não pode ser considerada como sendo uma doença, pois como pode ser percebido, é sempre um sinal de que algo está funcionando de forma anormal. Dessa forma, o importante é buscar orientação médica para fazer o diagnóstico correto e o tratamento adequado.

Como a forma mais comum é a tensional, normalmente o tratamento é feito baseado em métodos que aliviam a tensão muscular e ainda a ingestão de analgésicos, antiinflamatórios, relaxantes musculares, tranqüilizantes e antidepressivos.

Obs.: Quando ocorrerem dores de cabeça com freqüência ou três vezes em uma mesma semana, deve-se procurar o mais rápido possível um especialista, pois pode ser um sinal de um grave problema que necessita de tratamentos.